Apesar de países como os Estados Unidos possuírem leis que garantem, ao menos teoricamente, a plena liberdade religiosa da sua população, atualmente tem crescido o número de casos de intolerância e perseguição à fé cristã. O treinador de futebol Joe Kennedy é uma vítima disso.

Joe era treinador de futebol na Bremerton High School, na capital dos Estados Unidos, há cinco anos, quando foi alvo de uma demissão por ter supostamente violado as regras internas da escola. O motivo? Orar em campo!

O agora ex-treinador tinha o costume de a cada final de partida se ajoelhar no campo, sozinho, e fazer uma rápida oração em silêncio. O ato de fé chamou atenção da unidade escolar, que lhe advertiu. Ciente de que estava amparado pela Constituição Americana, Joe continuou a sua prática de fé, até que foi expulso do cargo.

Para Joe, a sua demissão foi ilegal, visto que nenhuma política interna escolar pode se sobrepor aos direitos fundamentais garantidos pela Constituição do seu país.

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“A Primeira Emenda significa muito para mim. É terrível ver que hoje na América alguém pode ser demitido apenas por expressar sua fé. Então, estou lutando apenas para que ninguém tenha que passar por isso e não tenha que escolher entre seu trabalho e sua fé”, disse ele à Fox News.

Batalha judicial

Desde a sua demissão, Joe iniciou uma batalha judicial para recuperar o seu emprego e garantir o seu direito à liberdade religiosa, mas por incrível que pareça ele ainda não obteve qualquer vitória significativa.

O ex-treinador, que foi fuzileiro da Marina Americana antes de ingressar nos campos, comparou a defesa da sua liberdade a uma batalha militar, frisando que lutará com a mesma determinação.

“Cada vez que eu fazia o juramento de alistamento, isso realmente significava algo para mim. Apoiar e defender a Constituição me dá arrepios até hoje mesmo falando. Eu sou um lutador, sempre fui um lutador”, disse ele.

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“É por isso que entrei para os fuzileiros navais. Queria fazer parte dessa força de combate e também posso servir aqui nesta batalha agora. O fuzileiro em mim só queria lutar. É uma longa batalha, mas estou aqui para isso”, conclui o treinador.

Atualmente Joe e seu advogado estão buscando levar o caso à Suprema Corte dos Estados Unidos.